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Três Lagoas, MS
Uma ação comum da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-262, na manhã desta segunda-feira (14), expôs um plano criminoso envolvendo drogas e armas. Durante a abordagem a um caminhão com reboque, os agentes encontraram 4.500 quilos de maconha e um fuzil calibre .556, acompanhado de dois carregadores. O flagrante ocorreu próximo a Três Lagoas e chamou atenção pela magnitude do carregamento ilegal.
O motorista, ao ser interrogado, demonstrou inquietação e forneceu informações inconsistentes sobre a viagem. Ele não soube explicar a origem da carga — supostamente soja — nem o destino final. As falhas na narrativa motivaram uma inspeção detalhada, que revelou os fardos de maconha ocultos sob a lona e a arma de alto poder. Segundo a PRF, o condutor admitiu que a mercadoria partiu de Bataguassu com entrega prevista em Três Lagoas.
A apreensão foi realizada pelos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Três Lagoas. Divulgação/PRF
Material apreendido
O veículo, as drogas, o fuzil e o suspeito foram levados à Delegacia da Polícia Federal local. Ele responderá por tráfico de entorpecentes e porte ilegal de arma de uso restrito. A quantidade de maconha apreendida é a maior registrada na região em 2025, superando em mais de dez vezes os volumes típicos, que giravam entre 100 e 300 quilos.
A abordagem aconteceu próximo à rotatória de Brasilândia, durante uma operação focada em excesso de peso e itens obrigatórios. O inspetor José Torres, chefe da 7ª Delegacia da PRF, destacou que a descoberta foi acidental: “Foi uma surpresa durante a fiscalização. A equipe identificou contradições nas informações do motorista e aprofundou a inspeção, localizando a droga e o armamento”.
Além das inconsistências nas declarações, a nota fiscal do caminhão estava em nome de outro condutor, agravando as suspeitas. Torres ressaltou a eficácia das operações na área: “Temos obtido bastante êxito no combate aos crimes transfronteiriços. Esse resultado reforça a importância das fiscalizações contínuas”.
As investigações continuam para apurar possíveis ligações do caso com organizações criminosas. O material apreendido e o preso permanecem sob custódia da Polícia Federal, que analisará os próximos passos.
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