O Dia Mundial da Hipertensão Arterial, 17 de maio, foi criado com o objetivo de alertar a população para a importância da doença, que afeta cerca de 30% da população adulta em todo o mundo, ou seja, mais de um bilhão de pessoas, e acomete 25% dos brasileiros.
O controle da pressão arterial reduz em 42% o risco de derrame e em 15% o de infarto, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Por esse motivo, a aferição da pressão é uma medida essencial para o diagnóstico e o tratamento adequado. E os médicos alertam: todos, inclusive crianças a partir de 3 anos, não só podem como devem medir a pressão nas consultas médicas de rotina.
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte nas Américas e a hipertensão arterial é responsável por mais de 50% destas doenças.
Mais de um quarto das mulheres adultas e quatro em cada dez homens adultos têm hipertensão no continente americano e, tanto o diagnóstico, quanto o tratamento e o controle têm sido ineficazes. Com o objetivo de reduzir o índice das DCV, a OPAS criou a Iniciativa HEARTS nas Américas, que vem sendo implementada em quase 1.400 unidades de saúde e 22 países em toda a Região das Américas.
Estima-se uma prevalência entre 1 e 3% de hipertensão na infância, chegando até em torno de 10 a 17% na adolescência, com tendência a aumento nos últimos anos. Esse crescimento está diretamente relacionado à pandemia mundial de obesidade. É importante também procurar a causa da hipertensão, pois ela pode ser secundária, ou seja, consequência de outras doenças – especialmente dos rins.
Em escala global, a hipertensão é uma das principais causas de morte e doenças cardiovasculares. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que cerca de 17,9 milhões de mortes ocorreram no mundo em 2019 devido a doenças cardiovasculares, incluindo a hipertensão. Esse número representa aproximadamente 30% de todas as mortes registradas naquele ano.
Como a hipertensão pode ser prevenida?
Como para todas as doenças, a prevenção sai mais barata e tem resultados melhores.
Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, a pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, mas além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
· Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares.
· Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos.
· Praticar atividade física regular.
· Aproveitar momentos de lazer.
· Abandonar o fumo.
· Moderar o consumo de álcool.
· Evitar alimentos gordurosos.
· Controlar o diabetes.
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