Sexta, 09 de Junho de 2023
°C °C

Tempo seco deixa cidades de MS em alerta

Até a primeira semana de junho, espera-se períodos com baixos acumulados de chuva

23/05/2023 às 07h00 Atualizada em 23/05/2023 às 09h52
Por: Redação Fonte: Midiamax
Compartilhe:
Foto: Reprodução/Governo de MS
Foto: Reprodução/Governo de MS

O incômodo no nariz e ressecamento dos lábios anunciam a chegada do período de estiagem em Mato Grosso do Sul. Diversos municípios entraram em alerta devido aos baixos níveis de umidade relativa do ar

Conforme balanço do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a umidade chegou a 20% em Três Lagoas, já a Capital, Campo Grande, ficou na terceira posição do ranking com 24%. A lista dos 10 percentuais mais baixos ainda inclui Paranaíba (25), Água Clara (25%), Bataguassu (26%), Costa Rica e Porto Murtinho (26%). 

Segundo o especialista, não há previsão de chuva para o Estado até o final de maio e a partir do fim de semana as temperaturas devem subir em Mato Grosso do Sul. “O alerta é para a estiagem que está ganhando força”, finaliza. 

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o ideal para saúde humana é umidade do ar entre 50% e 80%, índices entre 20% e 30% são considerados estado de atenção e abaixo de 10% clima de deserto.

Até a primeira semana de junho, espera-se períodos com baixos acumulados de chuva, com valores de até 5 milímetros. Essa situação meteorológica indica um período seco em Mato Grosso do Sul, caracterizado por grandes amplitudes térmicas e baixos índices de umidade relativa do ar. Essas condições são propícias para o surgimento de doenças respiratórias e aumentam o risco de incêndios florestais.

São 57 cidades com índice de perigo potencial para baixa umidade relativa do ar variando entre 30% e 20%. A recomendação é ingerir bastante água.

 

Queimadas em MS

O Boletim de Monitoramento de Incêndios Florestais, divulgado pelo Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e Clima de Mato Grosso do Sul), apontou que em 2022 o Estado registrou 2.368 focos de calor. Apesar de permanecer o alerta, no comparativo com o ano passado a situação é favorável.

Conforme o documento, em 2021 foram 9.377 focos de calor detectados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), portanto, queda de 74,7% em um ano.

O bioma que mais sofreu com os focos de calor e teve mais hectares queimados, em 2022, foi o Cerrado. O ecossistema teve 407.845 hectares queimados no ano passado e registro de 973 focos de calor.

Em 2021, o Pantanal sofreu com a devastação. Naquele ano, foram 1.389.375 hectares destruídos, enquanto esse número teve uma redução expressiva de 82,2% em 2022: 246.925.

Com informações Midiamax

 

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários