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Mulher é agredida e ameaçada de morte pelo ex em Três Lagoas

Município já registrou 655 casos de violência doméstica neste ano

16/09/2023 às 11h55 Atualizada em 18/09/2023 às 09h17
Por: Redação Fonte: Metropolitana MS
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Delegacia de Atendimento à Mulher de Três Lagoas. (Foto: Reprodução)
Delegacia de Atendimento à Mulher de Três Lagoas. (Foto: Reprodução)

Uma mulher foi agredida e ameaçada de morte pelo ex-companheiro, nesta quinta-feira (14), em Três Lagoas. O caso foi registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher de Três Lagoas.

Só neste ano, Três Lagoas registrou 655 ocorrências de violência doméstica, sendo que, na grande maioria das vezes, as vítimas são mulheres jovens, conforme dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

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Mato Grosso do Sul tem a maior taxa de feminicídio do Brasil: 3,5 a cada 100 mil mulheres. De acordo com dados do Monitor da Violência, divulgados pelo Portal G1 no Dia Internacional da Mulher deste ano, o Estado também lidera o ranking nacional com a maior taxa de assassinatos: 8,3 a cada 100 mil mulheres.

Em nível nacional, dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública revelam que 1 mulher é vítima de feminicídio a cada 7 horas no Brasil. Seriam 3 mulheres vítimas de assassinato por dia pelo simples fato de ser mulher.

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As estatísticas da violência contra a mulher no país aumentam substantivamente quando acrescentamos outros tipos de crimes contra a vida, como violência doméstica, estupro, lesão corporal dolosa e ameaças.

Ainda conforme o anuário, 82% dos feminicídios são cometidos pelo companheiro ou ex-companheiro da vítima. Além disso, o estudo afirma que a presença de arma de fogo na residência aumenta o risco de a mulher em situação de violência doméstica ser morta por seu parceiro.

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O caso

Por volta das 22h da noite desta quinta-feira (14), a vítima, de 40 anos, teria procurado a DEPAC para registrar um boletim de ocorrência contra o ex-companheiro, de 36 anos, com quem teve um breve relacionamento.

Segundo relato da vítima, os dois estavam no mesmo estabelecimento, quando o suspeito reclamou que ela estava de “cara fechada”, ao respondê-lo, o homem ficou agressivo e partiu para cima da vítima.

Após ter agredido a mulher com empurrões e puxões de cabelo, o agressor a ameaçou dizendo para ela não chamar a polícia, pois a mataria, e saiu do bar em seguida.

Na delegacia, a mulher solicitou medida protetiva de urgência.

 

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