A Comissão Europeia anunciou planos para a inclusão de novos membros na União Europeia (UE) até 2030, destacando o significativo progresso de Montenegro, Albânia, Ucrânia e Moldávia em suas reformas estruturais. Em contrapartida, a Geórgia enfrenta críticas severas devido a retrocessos democráticos, enquanto a Sérvia é advertida por lentidão nas mudanças. Kaja Kallas, chefe de política externa da UE, defendeu a expansão como crucial e meritocrática, confirmando que 2030 é uma meta realizável. Marta Kos, Comissária para a Ampliação, considerou Montenegro como o mais avançado em termos de elegibilidade, destacando também a Albânia e a Moldávia pelo 'progresso sem precedentes'. A Ucrânia permanece resiliente apesar dos desafios da invasão russa, com ênfase na continuidade das reformas anticorrupção. Esta determinação foi saudada pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, que espera por ações decisivas em direção a uma Europa forte. Por outro lado, a situação na Geórgia é crítica. Acusada de enfraquecer o estado de direito e restringir direitos fundamentais, as negociações com a UE foram suspensas pelo partido Georgian Dream sob alegações controversas de tentativas revolucionárias da UE, declarações recebidas com ceticismo por Bruxelas. As recentes considerações sobre a proibição de principais partidos de oposição intensificam as preocupações sobre os rumos democráticos do país.