
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, foram criados 213.002 empregos formais em setembro. Este número reflete a diferença entre as contratações e as demissões realizadas no período.
Em agosto, o país havia registrado um saldo positivo de 147.358 empregos. Comparado ao mesmo mês do ano anterior, a criação de empregos em setembro de 2025 teve uma queda de 15,6%, influenciada por juros altos e pela desaceleração econômica. Em setembro de 2024, foram abertas 252.237 novas posições, considerando os dados ajustados que incluem declarações tardias por parte dos empregadores.
O total de vagas abertas no mês de setembro superou apenas o resultado de setembro de 2023, quando foram criados 204.720 postos.
Todos os cinco setores analisados registraram a criação de empregos formais em setembro:
No setor de serviços, a área de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas liderou a criação de empregos, com a abertura de 52.873 vagas. A esfera de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais gerou 16.985 vagas.
Na indústria, destacou-se a indústria de transformação, que excedeu as demissões com 39.305 novas contratações. Logo após veio o setor de água, esgoto, gestão de resíduos e descontaminação, com 2.120 vagas, seguido pela indústria extrativa com 841 novas vagas.
Todas as regiões do país apresentaram crescimento de empregos formais em setembro:
Considerando as unidades da Federação, todas tiveram saldo positivo. Os estados com maior criação de empregos foram São Paulo (49.052 novas vagas); Rio de Janeiro (16.009) e Pernambuco (15.602).
As menores taxas de criação de emprego ocorreram no Acre (845 vagas); Amapá (735) e Roraima (295).
De janeiro a setembro, o Caged registrou os seguintes números de empregos formais:
Os dados são ajustados quando o Ministério do Trabalho recebe declarações atrasadas dos empregadores e corrige as informações dos meses anteriores.
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