Mato Grosso do Sul confirma 8.299 casos de dengue em novo boletim

Mato Grosso do Sul contabilizou 13.551 casos prováveis de dengue em 2025, dos quais 8.299 foram confirmados. Esses números estão no boletim da 45ª semana epidemiológica, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) na sexta-feira, dia 14. O documento também relata 18 mortes pela doença, enquanto outros sete falecimentos estão sob investigação.

Numa análise dos últimos 14 dias, cidades como Dois Irmãos do Buriti, Jardim, Nioaque, Bonito e Dourados apresentaram baixa incidência de casos confirmados. Contudo, os óbitos ocorreram em diversos municípios, incluindo Inocência, Três Lagoas e Campo Grande. Dentre as vítimas fatais, sete tinham comorbidades, o que representa um agravante na evolução da doença.

Esforços de vacinação continuam

Segundo o boletim, foram aplicadas 201.633 doses da vacina contra a dengue, das 241.030 disponibilizadas pelo Ministério da Saúde para Mato Grosso do Sul. O esquema vacinal prevê duas doses com um intervalo de três meses. O público alvo da vacinação são crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, quase 12 anos completos, faixa etária com maior hospitalização por dengue.

A SES reforça a importância de não se automedicar e de procurar uma unidade de saúde ao apresentar sintomas.

Além disso, é crucial que a população adote medidas de prevenção e controle de focos do mosquito transmissor, que ampliam a eficácia das vacinas e reduzem o risco de surtos.

Casos de Chikungunya também preocupam

O Estado também enfrenta o desafio de controlar a Chikungunya, com 13.684 casos prováveis e 7.536 confirmados no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). Foram confirmados 74 casos da doença em gestantes. Até o momento, 16 mortes foram associadas à Chikungunya, distribuídas por municípios como Sidrolândia e Glória de Dourados. Entre os óbitos, 12 pacientes possuíam comorbidades.

A SES destacou a importância de medidas preventivas e atenção aos sintomas como estratégias essenciais para a contenção das doenças.

O órgão estadual tem intensificado campanhas de conscientização para informar a população sobre os riscos e sintomas, visando facilitar a identificação precoce e o tratamento adequado dos casos.