
Na terça-feira (18), durante uma reunião com o corpo técnico do Governo do Estado, foi discutido o cronograma das emendas parlamentares para 2026. O deputado Paulo Corrêa (PSDB), 1º secretário da Assembleia Legislativa, ressaltou a importância da colaboração entre a Casa de Leis e o Executivo. Ele enfatizou que as emendas são ferramentas cruciais para alinhar o Legislativo às demandas reais da população de Mato Grosso do Sul.
O encontro, que contou com a presença do vice-governador Barbosinha e do chefe da Casa Civil, Walter Carneiro Jr., destacou que as emendas são fundamentais para fortalecer áreas prioritárias como saúde, educação e assistência social. O intuito é garantir que os recursos sejam direcionados de forma eficaz às necessidades mais urgentes, impulsionando um impacto social positivo imediato.
Corrêa afirmou que "as emendas não se resumem a um instrumento orçamentário; representam um meio direto de apoio a entidades que desempenham papeis essenciais em prol da população". Ele destacou que as emendas permitem redirecionar recursos para regiões que dependem do suporte estatal para serviços que transformam vidas.
"Nosso foco é assegurar que os recursos cheguem aos municípios sem atrasos e que nenhuma área vital seja comprometida pelo calendário eleitoral", explicou o deputado.
A reunião técnica visou a definir prazos, garantir o uso eficiente dos recursos e evitar quaisquer prejuízos devido a restrições eleitorais. Com um planejamento antecipado, pretende-se assegurar que as emendas sejam efetuadas no período estipulado por lei, mantendo o fluxo de recursos para hospitais, escolas e demais instituições influentes na vida cotidiana dos cidadãos.
Corrêa também destacou que o alinhamento contínuo com prefeitos, vereadores e líderes comunitários é fundamental para identificar as necessidades cruciais de cada município. O governador Eduardo Riedel compartilha dessa perspectiva, valorizando decisões baseadas no diálogo direto com a população local.
Segundo ele, "é ouvindo aqueles que conhecem a realidade local que tomamos as melhores decisões".
Durante a reunião, Corrêa propôs ajustes no valor mínimo das emendas destinadas a educação e assistência social. Atualmente fixado em cinquenta mil reais, o piso poderá ser reduzido para vinte e cinco mil reais, permitindo que os recursos sejam mais bem distribuídos entre diversas escolas e instituições.
Ao final do encontro, o parlamentar argumentou que "reduzir o valor mínimo possibilita ampliar o atendimento a mais instituições e projetos essenciais ao cotidiano das pessoas, assegurando que o dinheiro público alcance aqueles que verdadeiramente necessitam".